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Sinduscon-RS Notícias

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Conheça a programação da Semana CANPAT Construção 2024

O Sinduscon-RS mantém sua adesão a Semana Canpat em 2024, uma realização da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

A programação acontece no período de 7 a 11 de outubro, com o tema “Impacto das Normas Regulamentadoras na Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção”.

A abertura do evento ocorrerá no dia 7 de outubro, às 11h, e contará com um painel técnico, às 11h30, focado nas principais mudanças da Norma Regulamentadora (NR) 1, que foram aprovadas em 2024. A abertura será feita por Renato Correia, presidente da CBIC, e contará com a participação de Ricardo Dias Michelon, vice-presidente de Política de Relações Trabalhistas da CBIC; Emmanuel Lacerda, Superintendente de Saúde e Segurança na Indústria do SESI/DN; Rogério Silva Araújo, Secretário de Inspeção do Trabalho Substituto do Ministério do Trabalho e Emprego; e Antonio Carlos Salgueiro de Araújo, Presidente do Seconci-Brasil. O painel será mediado por Haruo Ishikawa, Vice-presidente do Sinduscon-SP e Coordenador do Grupo Estratégico de SST da CPRT/CBIC, com a presença de Rodrigo Vieira Vaz, Auditor Fiscal do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho (SRTb/SP) no Estado de São Paulo.

Nos dias subsequentes, a programação inclui painéis técnicos específicos sobre outras normas regulamentadoras. No dia 8 de outubro, das 11h às 12h será discutida a NR-12, abordando os principais pontos de atenção relacionados ao setor da construção, mediada por José Bassili, Gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP, com João Carlos Pires Campos, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Diretor da E-SST Engenharia e Comércio de Soluções, Serviços e Treinamento, como painelista.

No dia 9 de outubro, das 11h às 12h30, o foco será a NR 18, conhecida como a NR da indústria da construção, detalhando sua implementação, com a mediação de Juliana Moreira de Oliveira, Gerente de Segurança do Trabalho do Seconci-DF. Os painelistas serão Antonio Pereira do Nascimento, Auditor Fiscal do Trabalho e Coordenador do Projeto da Construção da Seção de Segurança e Saúde no Trabalho da SRTb/SP, e Lucas Bergmann, Engenheiro do SESI-SC.

No dia 10 de outubro, das 11h às 12h30, o painel técnico abordará a gestão de terceiros na indústria da construção, com foco no papel das partes contratantes e contratadas. Clovis Queiroz, Consultor Técnico da CBIC, será o mediador, e Guilherme Sena Fonseca Penna, Coordenador de SST da FIEMG, participará como painelista.

A semana será encerrada no dia 11 de outubro com ações do Dia Nacional de Segurança e Saúde nas Escolas | Indústria da Construção. Um dia de eventos e palestras voltada para crianças e adolescentes nas escolas, com o objetivo de levar uma mensagem de cidadania e prevenção aos estudantes, futuros empreendedores e trabalhadores do país.

O tema tem interface com o projeto “Conhecimento, Segurança e Saúde no Trabalho”, da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi).


PIB do RS tem alta de 5,4% no primeiro semestre de 2024

O desempenho na construção foi de 1,4% no RS e de 3,3% no Brasil

A economia do Rio Grande do Sul teve crescimento de 5,4% contra 2,9% do Brasil. A recuperação da produção agrícola em 2024 em relação ao ano anterior, ainda afetado por estiagem, marcou os números da agropecuária. Os resultados do PIB do Rio Grande do Sul, elaborado pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), ocorreu nesta terça-feira (24/9), com a presença da titular da SPGG, Danielle Calazans.

“As enchentes causaram impactos significativos na economia gaúcha, resultando em quedas expressivas nas produções agropecuária, industrial e de serviços em maio. No entanto, a partir de junho, a produção industrial começou a se recuperar, a construção voltou a crescer, e as vendas no comércio atingiram o maior nível da série, sinalizando um movimento de retomada econômica, ainda que não generalizada para todas as atividades”, avaliou o pesquisador do DEE, Martinho Lazzari.

A indústria gaúcha apresentou um crescimento de 0,2% no segundo trimestre, influenciada, principalmente, pelo aumento da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (39,1%), seguida da extrativa mineral (3,5%) e da construção (1,4%). A retração na indústria de transformação gaúcha foi 4,0%.

Trimestre sobre o trimestre imediatamente anterior

O desempenho na construção foi de 2,4% no RS e de 3,5% no Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul do segundo trimestre de 2024, comparado ao trimestre imediatamente anterior (com ajuste sazonal), apresentou variação de -0,3%. Entre as grandes atividades, a agropecuária cresceu 5,3%, a indústria recuou 2,4%, e os serviços cresceram 0,1%. No Brasil, o PIB do segundo trimestre registrou crescimento de 1,4%, tendo a agropecuária apresentado variação negativa de 2,3%, enquanto a indústria cresceu 1,8%, e os serviços, 1,0%.

Na indústria, a transformação (-2,7%) e a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-3,5%) apresentaram retração no trimestre, enquanto a construção (2,4%) e a extrativa (2,1%) registraram desempenho positivo. Nos serviços, destacam-se os crescimentos de serviços de informação (0,9%), intermediação financeira e seguros (2,2%), comércio (0,4%) e outros serviços (0,3%). Por outro lado, transporte, armazenagem e correio (-1,0%), atividades imobiliárias (-0,4%) e administração, educação e saúde públicas (-0,9%) exibiram retração no trimestre.

Trimestre sobre o mesmo trimestre do ano anterior

O desempenho na construção foi de 3,2% no RS e 4,4% no Brasil

No segundo trimestre de 2024, contra igual trimestre do ano anterior, o PIB do Rio Grande do Sul apresentou crescimento de 4,6%. O Valor Adicionado Bruto (VAB) teve variação de 5,1%, e os impostos sobre produtos aumentaram 1,4%. No Brasil, o PIB cresceu 3,3%, com alta de 3,0% do
VAB e de 5,4% dos impostos sobre produtos.

A indústria apresentou retração de 1,7% no segundo trimestre, influenciada, principalmente, pela queda de 6,5% da transformação. As demais atividades apresentaram desempenho positivo, com expansão de 37,9% da atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, 3,2% da construção e
4,9% da extrativa mineral. No Brasil, a indústria apresentou desempenho positivo em todas as atividades, com crescimento de 3,6% da transformação, 4,4% da construção, 8,5% da eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e 1,0% da extrativa.


Entidades firmam parceria pelo fortalecimento da construção civil gaúcha

O Sinduscon-RS e a Planta, Entidade Gramadense para o Desenvolvimento Imobiliário Sustentável, firmaram hoje (23.09) um Termo de Cooperação. Aguarde mais detalhes dos benefícios aos associados da Planta e à cadeia produtiva da construção da região em evento que ocorrerá em Gramado no final de outubro!

Representaram o Sinduscon-RS no ato de assinatura do termo o presidente Claudio Teitelbaum, acompanhado dos vice-presidentes Leonardo Salvaterra Treiguer e Pedro Henrique Eick Bronstrup. A Planta foi representada pelo presidente Bernardo Tomazelli e vice-presidente Rafael Zanatta.

Os visitantes foram convidados a participarem, na sequência, da Reunião de Diretoria do Sinduscon-RS, oportunidade em que foi anunciada a parceria e discutidos temas relevantes do setor.


Tendência de alta de juros pode frear expansão da habitação e infraestrutura brasileiras

O desempenho positivo da economia no segundo trimestre desencadeou uma ampla discussão sobre a necessidade de se aumentar a taxa de juros na reta final de 2024. A avaliação é de que ajustar a Selic contribuiria para a contenção de um potencial incremento da inflação do país. Ainda que legítima e necessária essa discussão preocupa a indústria da construção: empresários de todos os segmentos do setor esperam a manutenção, ou redução, da taxa como estímulo ao ciclo virtuoso confirmado pelos últimos indicadores.

O setor da construção, após registrar queda de 0,5% em suas atividades em 2023, vive momento de reaquecimento, com impacto positivo sobre a economia como um todo. No segundo trimestre de 2024, na comparação com os primeiros três meses do ano, dados do IBGE demonstraram que o PIB do setor cresceu 3,5%, sendo um dos destaques dos resultados do período. Esse desempenho positivo é traduzido na forte geração de novos postos de trabalho com carteira assinada.

Dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego demonstram que nos primeiros sete meses do ano, o setor criou mais de 200 mil novos postos de trabalho em todo o País. Isso significa que a Construção, neste período, foi responsável por 13,42% do total dos novos empregos gerados por todas as atividades. Também de acordo com dados do Novo Caged, o salário de admissão no setor é superior ao da média geral e um dos maiores observados, quando se analisa os segmentos da economia.

Diante desse cenário, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reviu para cima suas projeções de crescimento do PIB do setor de 2,3% para 3% em 2024. Juros altos são nocivos para a atividade produtiva, pois podem redirecionar investimentos que geram emprego e renda para o mercado financeiro. A entidade avalia que o aumento da taxa Selic pode prejudicar o ciclo de novos investimentos que vem sendo observado na construção, impondo ao empreendedor uma cautela maior na tomada de decisões, o que corresponde a um adiamento ou até mesmo o cancelamento de novos investimentos. Esse movimento terá impacto na economia, na medida em que poderá reduzir a geração de novos empregos.

Além disso, a atividade do setor da construção aquece diversos outros segmentos econômicos, cujos produtos e serviços estão a ela associados, como material de construção, movelaria, linha branca e decoração entre outros. Uma mudança nas taxas de juros pode esfriar o setor, contribuindo para a redução de atividade da economia.

A CBIC, vocalizando a preocupação de seus associados, entende que o crescimento econômico sustentado da economia brasileira só acontece com o incremento dos investimentos. O custo excessivo do crédito com uma alta taxa de juros e com spreads bancários elevados em nada contribui para sustentar o desenvolvimento nacional. O Brasil não pode caminhar na contramão do mundo. Enquanto outros países vislumbram a redução dos seus juros o Brasil está na direção contrária, com projeções de mais aperto monetário.

O estímulo a melhoria do ambiente de negócios e também ao crescimento da produtividade pode incentivar o investimento produtivo.  Essa deve ser uma prioridade a ser perseguida com todos os instrumentos disponíveis. Só assim o País construirá as bases sólidas para o seu desenvolvimento sustentado. O setor da construção tem ampla contribuição a dar nesse esforço, pela geração de emprego e renda, pela realização de obras que imprimirão maior produtividade e competitividade à economia.


Seminário fomenta o debate sobre a industrialização na construção

As enchentes que assolaram recentemente o Rio Grande do Sul, reforçaram, no processo de reconstrução do Estado, a necessidade da industrialização na construção civil. Mas há barreiras na superação deste desafio, a exemplo de financiamento imobiliário para a produção de ciclos de edificações mais curtos, incentivos tributários, processos de aprovações mais céleres e mudança cultural, que demonstrem os benefícios de sistemas como o das construções modulares e off-site, em relação a métodos tradicionais, tanto para os incorporadores quanto para os seus clientes. Estas são conclusões de um grande debate promovido pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS) e a Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (AsBEA-RS) hoje (10.09) durante a 2ª edição do Seminário Industrialização na Construção.

Para os executivos de grandes indústrias presentes no evento como Saint-Gobain, CMC Modular, Biobox, Quick House, Imecon, Colméia e Tecverde, há disponível tecnologia e inteligência e projetos para o avanço da industrialização do setor, mas faz-se necessário a integração da cadeia produtiva, incluindo o poder público, para a promoção de mudanças que construam um processo mais célere e adequado à realidade deste mercado.

Se para as incorporadoras os benefícios da industrialização são ganhos expressivos em prazo de obra, qualidade, produtividade; para o cliente destaca-se o recebimento de uma edificação de forma mais rápida, construída em um canteiro de fábrica com maior controle de qualidade e com soluções de isolamento acústico e térmico mais eficazes do que os métodos tradicionais de construções.

O vice-presidente do Sinduscon-RS, Roberto Sukster, destaca a importância do incentivo ao avanço da industrialização da construção, principalmente como uma solução aos gargalos sociais deixados pela recente catástrofe climática que atingiu o RS.  “Soluções para o déficit habitacional passam pela industrialização do setor”, disse.

Para a presidente da AsBEA-RS, Raquel Hagen, o sucesso do evento demonstra o prometimento do setor com a reconstrução do Estado. “A AsBEA-RS, busca disseminar conhecimento aos escritórios e profissionais que representa de forma a mantê-los preparados para as mudanças de mercado que se aproximam, ressalta”.

O tema industrialização lotou o Teatro do Sinduscon-RS. O evento contou com o apoio do Senai e da HunterDouglas e com o patrocínio da Novas Ideias Arquitetura/ Archicad e Saint-Goban.


35% dos compradores optam pelo steel frame pela maior agilidade da obra, revela pesquisa

A Espaço Smart acaba de realizar a primeira pesquisa nacional sobre construção em steel frame no Brasil. Com o objetivo de compreender as nuances do setor, o levantamento foi realizado junto a 100 compradores de casas do método construtivo e constatou que 35% das pessoas, equivalente a um terço dos respondentes, optaram pelo método do steel frame pela maior agilidade na obra. Já 30% apontaram como fator decisivo a tecnologia e inovação envolvidas no processo de construção. As demais motivações em destaque para a escolha do steel frame são a previsibilidade de custos (15%) e sustentabilidade (7%) e custo-benefício (5%).

De acordo com Rubens Campos, CEO da Espaço Smart, as justificativas vão de encontro justamente às principais dores que acompanham as construções tradicionais. “Grande parte das reclamações acerca das obras em alvenaria se referem basicamente à falta de compromisso com prazos e orçamentos imprecisos do custo da obra. Coletar estes insumos nos ajuda a entender como o mercado tem se portado quanto ao steel frame e quais são os pontos mais valorizados pelo público”, pontua.

Demais insights

A pesquisa também levantou o perfil do público que adquiriu casas em steel frame. Segundo os dados, 77% são homens que, em sua maioria, têm entre 35 e 55 anos (65%). Além disso, 62% dos respondentes sinalizaram que possuem uma renda mensal acima de R$20.000. Ainda de acordo com o estudo, o gasto médio desembolsado para a construção de uma casa pelo método é de R$ 1,2 milhão, sendo que esse valor se refere ao valor global da obra e a média são casas de 250m².

Outro ponto indicado pela análise é a incidência massiva das construções a seco nas regiões Sul e Sudeste do país. Entre os estados, os destaques ficam para Paraná (26%), São Paulo (20%) e Rio Grande do Sul (16%).

O estudo aponta ainda que a decisão de construir pelo método steel frame vem, principalmente, por parte do proprietário dos imóveis e sua família, sendo 77% dos casos, ao passo que apenas 16% dos projetos foram resultado da recomendação de um arquiteto e/ou construtor.

Quando olhamos para o nível de conhecimento do método no mercado, 63% dos compradores afirmam que já estavam familiarizados ou já conheciam o steel frame antes de terem a intenção de compra, enquanto 37% não tinham conhecimento prévio do modelo construtivo.

Sustentabilidade

Por fim, quando perguntados sobre a importância da sua casa ser construída de forma sustentável pelo fato do steel frame agregar esse compromisso, 51% dos respondentes afirmaram se tratar de um fator extremamente relevante, 22% julgaram a temática como importante, enquanto 16% apontam como parcialmente importante. Apenas 10% dos entrevistados se mostraram indiferentes à questão.

“Os números mostram que os entrevistados estão cada vez mais conscientes e atentos aos danos ambientais que ocorrem na construção civil tradicional. Ou seja, eles preferem reduzir o impacto que as construções atuais causam em relação ao desmatamento, desperdício de água e emissão de gases de CO²”, comenta Campos.

Ainda segundo o executivo, a pesquisa visou entender as motivações e o perfil do público que procura pelo método para direcionar esforços e seguir um caminho inovador. “Hoje o steel frame se apresenta como uma solução viável e eficiente, alinhada às demandas atuais do mercado pela sua rapidez, previsibilidade e sustentabilidade. A ideia é ampliar o conhecimento sobre os benefícios da construção a seco no país”, conclui Campos.


Sinduscon-RS revisa planejamento estratégico

A diretoria do Sinduscon-RS reuniu-se no dia 30 de agosto para revisão do planejamento estratégico. O objetivo é avaliar metas e renovar estratégias da Gestão 2024/2026 alinhando-as com os propósitos da entidade. Os trabalhos foram desenvolvidos com o apoio da AnLab – Atividades de consultoria em gestão empresarial, por meio da participação dos consultores e facilitadores Rodrigo Boehl, Frederico Renner Mentz e Leonardo Comparsi.


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