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Deputado Luciano Silveira participa de coletiva do SOS Agro na Assembleia Legislativa

Deputado Luciano Silveira participa de coletiva do SOS Agro na Assembleia Legislativa

Deputado Luciano Silveira participa de coletiva do SOS Agro na Assembleia Legislativa

Tiago Nequesaurt – MTE 11044

MDB

Mais uma vez, o agro gaúcho se reúne em busca de soluções. Na tarde desta segunda-feira (16), deputados estaduais, federais, entidades do setor primário e o movimento SOS Agro RS se reuniram na Assembleia Legislativa para coletiva no Espaço da Convergência, demandando novamente posicionamento do Governo Federal. Desde maio, mês no qual começaram as enchentes, a agricultura gaúcha vem sendo muito debatida, já que movimenta 40% da economia do Rio Grande do Sul. Para o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca e Cooperativismo do Parlamento Gaúcho, deputado estadual Luciano Silveira, a falta de posicionamento é o que mais incomoda.

“Já são quase cinco meses desde a maior tragédia climática do Brasil que assolou o Rio Grande do Sul. Muitas cidades passam pelo processo de retomada e reconstrução, outras ainda não se recuperaram. E a agricultura, a força motriz do nosso estado, a quarta economia do nosso país, segue sem providências. Precisamos de menos discurso e mais soluções”, declarou o parlamentar. Ideia corroborada pelo deputado federal Alceu Moreira. Líder do agro na Câmara dos Deputados, o parlamentar citou dados de valores dispendidos pelo Governo Federal durante a pandemia, na qual ajudou o país inteiro, em comparação com a tragédia que assola o Estado.

“O Rio Grande do Sul não tem nada. Teve os problemas de três estiagens seguidas e agora a enchente. Precisávamos de 50 ou 60 bilhões de reais, o que para o Governo Federal é pouco, bem longe dos 796 bilhões gerados para ajudar todos estados durante a pandemia. Estamos sendo tratados com desdém e extrema incompetência”, exclamou Moreira. A busca por soluções e cobranças junto ao Governo Federal seguem. O medo do produtor, que se aproxima de mais um período de plantio e está sem a certeza de como serão os próximos passos, gerando instabilidade e sentimento de desamparo, são as principais reclamações dos líderes do movimento.