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Francisco Cardoso, novo presidente da Fetransul quer o setor mais competitivo e qualificado

Novo presidente da Fetransul quer o setor mais competitivo e qualificado

Francisco Cardoso vai administrar a entidade pelos próximos três anos

A nova gestão da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul (Fetransul) tem como uma de suas prioridades dialogar com os 13 sindicatos filiados para tornar o setor mais competitivo e qualificado. A missão é integrar a economia do Rio Grande do Sul com o Brasil e o Mercosul, destaca o empresário Francisco Cardoso, que vai administrar a entidade no próximo triênio. Cardoso é fundador e presidente da Interlink Cargo, foi durante nove anos presidente da ABTI.

“Vamos defender nossos interesses frente às autoridades em todos os níveis, trabalhando em consonância com as demais entidades empresariais do Rio Grande do Sul e com o Sistema Transporte articulado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT)”, destacou. A eleição da nova diretoria ocorreu de forma presencial na sede da entidade, em Porto Alegre, no dia 19 de julho. A chapa única foi referendada por consenso dos delegados representantes dos sindicatos filiados. A data da posse da nova diretoria ainda não foi definida.

De acordo com Cardoso, a Fetransul tem como uma de suas bandeiras a defesa de uma nova licitação para concessão rodoviária da Zona Sul do Rio Grande do Sul, já que a Ecosul não terá a sua concessão  prorrogada, como chegou a ser divulgada. “Defendemos que se faça uma nova licitação com o último modelo de concessão do governo federal”, declarou. Hoje, o setor de transporte rodoviário de cargas reúne 20 mil empresas no Rio Grande do Sul e a sua participação no modal é de 82%.

O dirigente também destaca a preocupação da entidade com a reforma tributária. “O transporte internacional não foi desonerado, deste modo nós vamos exportar impostos?”, questionou. Já em relação ao biodiesel verde do Brasil, diz que é necessário que haja um aprimoramento técnico. “Nos moldes atuais prejudica os motores e aumenta o consumo”, salientou. “A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre a Lei do Motorista precisa ter seus efeitos modulados apenas a partir de agora. Há um limbo neste tema”, disse Cardoso. O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais 11 pontos da Lei dos Caminhoneiros (Lei 13.103/2015), referentes à jornada de trabalho, pausas para descanso e repouso semanal. Na mesma decisão, outros pontos da lei foram validados, como a exigência de exame toxicológico de motoristas profissionais. A decisão, por maioria, foi tomada na sessão virtual concluída em 30 de junho, nos termos do voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5322, ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT).

Fonte: JC / Osni Machado – Foto: TÂNIA MEINERZ/JC